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Com ouro, Zanetti supera histórico de 4 lesões e cirurgia 

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Primeiro ginasta medalhista olímpico do Brasil na história das Olimpíadas, Arthur Zanetti precisou superar diversas lesões para chegar ao lugar mais alto do pódio nos Jogos de Londres e entrar para história da ginástica mundial. Zanetti derrotou o chinês Yibing Chen e o italiano Matteo Morandi com a nota 15.900 nas argolas para conquistar a medalha de ouro para o Brasil na capital britânica, nesta segunda-feira.

Com apenas 22 anos, o brasileiro passou por quatro graves lesões antes de brilhar em Londres. A primeira foi em 2003, no punho direito, ficando longe da ginástica por seis meses. No mesmo ano, mais uma lesão deixou Arthur longe dos treinos. De volta, ainda em 2003 ele se recuperou e levou a medalha de ouro nas argolas e a prata no salto sobre a mesa no Campeonato Pan-Americano Interclubes.

Dois anos mais tarde, mais uma lesão, deste vez no ombro direito, deixando o atleta longe dos treinos por mais meio ano. Novamente, o brasileiro voltou a competir em grande estilo, mas o pior ainda estaria por vir.

Em 2010, a pior lesão e uma cirurgia. O mesmo ombro direito voltou a incomodar e Arthur precisou fazer uma operação, que o afastou dos treinamentos por mais quatro meses.

Insistente, Zanetti continuou competindo em alto rendimento e no Pan de 2011, em Guadalajara, conquistou a medalha de prata nas argolas e o ouro por equipes. Com o resultado, o brasileiro se tornou o segundo melhor ginasta do mundo na modalidade. Mais tarde, Zanetti faturou a medalha de prata no Pré-Olímpico e garantiu vaga para o que seria a memorável Olimpíada de Londres.

Outra peculiaridade do campeão olímpico de 2012 é relacionada aos seus treinamentos. O ginasta se orgulha por treinar com equipamentos fabricados por seu próprio pai, Arquimedes, e considera os aparelhos melhores que os importados.