A ponteira Mari, cortada do Pré-Olímpico de vôlei que classificou a Seleção Brasileira para os Jogos Olímpicos de Londres por uma lesão no ombro, está recuperada. Apesar de alegar dores em alguns movimentos que exigem mais do braço esquerdo, ela já treina normalmente e espera pegar ritmo de jogo para melhorar seu desempenho.
"Voltei há uma semana a treinar realmente, então agora tenho que pegar ritmo. É jogar, treinar e passar pelas dificuldades. Jogar é a forma mais válida de reencontrar o caminho, tendo que voltar a lidar com a pressão das partidas, não podendo errar, e tendo que enfrentar momentos decisivos", afirmou.
A jogadora, que vinha atuando nas últimas temporadas como ponteira passadora, foi decisiva na vitória por 3 sets a 2, sobre a Polônia, no último fim de semana, jogando como oposta, posição que atuou no início de carreira, mas não vinha mais exercendo. Aprendendo a ser versátil, ela não vê problemas na troca de posição.
"Estou à disposição na posição em que o Zé precisar, independente de ser na ponta ou na saída, ele sabe que pode contar comigo. Para mim é um privilégio poder ajudar em duas posições diferentes", disse.
Dentre as 24 jogadoras que compõem o grupo de convocadas, apenas 14 serão incluídas na etapa deste fim de semana, e 12 vão à Olimpíada de Londres. Para Mari, as jogadoras sabem que a disputa está totalmente em aberto, e que todas podem ser selecionadas.
"No momento da convocação, quem estiver melhor vai ser escolhida. É justo que vá quem puder ajudar mais. Infelizmente quem não for vai ter que passar por um momento difícil", completou.