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Dia Nacional da Juventude 2014: Feitos para sermos livres

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O DNJ é festa, manifestação e tomada de posição não só para os jovens participantes de grupos da PJ (Pastoral da Juventude), como para todos os outros jovens que compõe o Setor Juventude das mais variadas dioceses do Brasil.

No ano de 1985 foi decretado pela ONU ‘O Ano Internacional da Juventude’. Como gesto concreto, a Pastoral da Juventude do Brasil assumiu a celebração do DIA NACIONAL DA JUVENTUDE.  Desde então passamos a organizar o Dia Nacional da Juventude (DNJ). Atualmente, no Brasil, celebramos o DNJ no último Domingo de outubro. Esse dia é marcado por mobilizações de milhares de jovens, em todo o país, para celebrar, como igreja, a vida da juventude.

O DNJ também é tempo de mudança, de revermos nossa vida como jovens e como podemos melhorá-la diante a sociedade assumindo alguma causa. Há muitas iniciativas na sociedade que são valiosas e que seria bom apoia-lascomo, por exemplo: campanha em favor da paz, da moradia, do fim do extermínio da juventude, da terra, da dignidade do povo indígena, da mulher, etc.. Com essas iniciativas esperamos assumir a condição de Jovens que anunciam a outros jovens a boa notícia que Deus nos confiou para ser entregues a todos (as).

Este evento sempre foi pensado como um dia em mutirão, planejado antecipadamente, com um subsídio de formação para os jovens, com a divisão de tarefas bem definida e uma boa avaliação ao final. 

Minha primeira experiência com o DNJ foi no ano de 2006. Naquela ocasião o tema e o lema me fizeram refletir no protagonismo da juventude católica e suas lutas a favor da vida da Juventude. O tema era “Políticas Públicas para Juventude” e o lema “Juventude que ousa sonhar constrói um Brasil popular”. Nessa perspectiva, acredito que podemos questionar se a história da Igreja do Brasil podemos ter deixado um legado a partir do DNJ num cenário teológico-político-social. 

Os temas do DNJ, sempre aparelhado com a luta por justiça e direitos para a juventude e para a sociedade nos permite a dialogar com esse conceito no sentido de encarar a Juventude Católica como um personagem que entra em cena, e se enquadra no contexto dos movimentos sociais e desde a década de 1970, vem impulsionando as Juventudes a lutar por uma nova prática política na sociedade.

A Comissão Episcopal Pastoral para Juventude da CNBB, lançouo subsídio para o Dia Nacional da Juventude (DNJ) 2014, que tem como lema “Feitos para ser livres, não escravos”, retomando a temática do tráfico humano, abordada na Campanha da Fraternidade.

São sugeridos momentos preparativos e celebrativos, que podem ser adaptados à realidade e espiritualidade de cada grupo, além de fomentar a reflexão e pistas de ação para o combate ao tráfico de pessoas.

Você pode baixar o seu subsídio e agitar a juventude da sua paróquia e deixar ecoar esse grito de liberdade que Cristo nos impulsiona a proclamar.  

https://www.jovensconectados.org.br/disponibilizado-subsidio-do-dnj-2014.html

* Walmyr Júnior é professor. Integra a Pastoral da Juventude e trabalha na Pastoral Universitária da PUC-Rio. É membro do Coletivo de Juventude Negra - Enegrecer. Representou a sociedade civil em encontro com o Papa Francisco no Theatro Municipal, durante a JMJ.