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Mudança no encerramento da JMJ foi irresponsabilidade

Campo da Fé deveria ter condições de receber o evento

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A irresponsabilidade é o que explica a mudança do local da missa de encerramento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ). O último evento do encontro teve que ser transferido para Copacabana devido a total falta de condições de ser realizado no Campo da Fé, em Guaratiba, pelo fato do local ficar alagado. Apesar do serviço mal feito, toda a infraestrutura montada para receber os jovens peregrinos já foi paga e pelas instalações que estão no terreno, dá para se ter uma ideia de que o valor cobrado pela empreiteira foi altíssimo.

A Igreja deve buscar uma solução para ser ressarcida desse valor. É inadmissível culpar o mau tempo pelo abandono do local e a mudança dos eventos marcados com antecipação e que agora serão realizados em Copacabana. A preparação do Campo da Fé pela empresa responsável pelas obras deveria ter as providências necessárias para que os peregrinos não ficassem no lamaçal, como ficou o terreno, tornando inviável qualquer ato que se quisesse fazer ali.

Outro grande beneficiário do transtorno de se abandonar o Campo da Fé foi o empresário Jacob Barata, dono do terreno e que não moveu uma palha sequer para que os estragos causados pela chuva pudessem ser contornados. Por ter emprestado o local, Barata ganhou uma licença ambiental para uso comercial do terreno, que deveria ser cassada diante da não utilização do local.