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“Até os picaretas vão querer se adequar”

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De acordo com a coordenadora-geral de Qualificação e Certificação do Ministério do Turismo, Freda Azevedo, apesar de o certificado não ser obrigatório, todas as empresas devem seguir as normas técnicas.

– É um diferencial. Quem quer trabalhar sério, busca isso. A certificação implica na qualificação dos instrutores e profissionais que trabalham com o turista – disse.

Para Gustavo Timo, coordenador-geral da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo Turismo de Aventura (Abeta), o surgimento de uma entidade representativa, fortaleceu a atividade, segundo ele, devido ao “efeito de demonstração”.

– Os operadores que antes agiam errado por falta de informação, e até mesmo os picaretas, são naturalmente influenciados a se adequar. O próprio consumidor vai exigindo isso com o tempo. Mas nada é automático.

Mutirão O Programa Aventura Segura é desenvolvido pelo Ministério do Turismo, junto com o Sebrae Nacional, em parceria com a Abeta, que atuam para que o segmento de aventura se consolide no país como atividade legalizada para turistas brasileiros e estrangeiros. Ele tem como foco iniciativas voltadas para o desenvolvimento com qualidade, sustentabilidade e redução de riscos.

Somado ao artigo 34 da Lei Geral do Turismo (Lei n° 11.771/08), que entrou em vigor a partir de 2/12/2010, obrigando empresas que comercializam Turismo de Aventura no Brasil a respeitar as 24 normas técnicas da Associação Brasileira de de Normas Técnicas oficiais voltadas para o segmento, o filão aparece, cada vez mais, forte e padronizado.