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Dilma parabeniza chanceler por goleada da Alemanha

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A presidente Dilma Rousseff parabenizou a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, pela goleada de 7 a 1 imposta pelo seu país à seleção nas semifinais da Copa do Mundo de 2014 e reconheceu que a equipe germânica jogou "muito bem".    "Isso não é uma guerra. É apenas um jogo, e é por isso que o futebol nos atrai tanto. Então eu vou cumprimentar Angela Merkel e dizer-lhe que, sim, seu país jogou muito bem. Eles merecem ser parabenizados", declarou Dilma, em entrevista à rede norte-americana CNN.    

Na primeira parte da conversa, que foi divulgada ontem (9), Dilma já havia dito que nem em seus "piores pesadelos" imaginou que a seleção pudesse perder por uma margem tão grande, mas ressaltou a capacidade do Brasil de crescer nas adversidades. "Ser capaz de superar uma derrota é uma qualidade de uma grande seleção e de um grande país", salientou.    

Ainda falando de esporte, Dilma disse que a nação precisa parar de exportar jogadores para que seus estádios voltem a ficar lotados e o futebol local possa se desenvolver. "Exportar jogadores significa que nós desistimos da principal atração para manter os estádios cheios de torcedores" ressaltou.    

Recentemente, a presidente se reuniu com líderes do Bom Senso F.C, movimento que reúne atletas do país todo em busca de melhorias no futebol brasileiro. No encontro, ela se comprometeu a ajudar o grupo nas suas reivindicações.

Política

Na entrevista, Dilma também lembrou o período da ditadura militar no Brasil, quando foi torturada, e destacou que não vai usar os mesmos métodos de regimes totalitários para combater a criminalidade. "Você não pode deixar isso mudar sua visão de mundo, sua ideologia. Eu resisti. A tortura faz a gente viver a vida com mais intensidade", acrescentou.    

A mandatária ainda declarou à CNN que não aceitará que seu país e os brasileiros sejam espionados, em referência ao escândalo de monitoramento por parte dos Estados Unidos contra nações do mundo inteiro.