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Maracanã sofre junto ao Mineirão na vitória do Brasil 

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O Maracanã sofreu junto com o Brasil nas oitavas de final. E não só brasileiros. Colombianos e suas camisas amarelas torceram juntos. Vibraram no gol do Brasil e sofreram no gol do Chile. No segundo tempo chegaram os uruguaios. Ainda doloridos com a suspensão de Suárez, chegaram fazendo barulho. E levaram vaia também.

Sem trabalho, pelo pouco público, os stewards puderam ver o jogo pelo telão com toda tranquilidade nas arquibancadas. Os funcionários dos bares roíam as unhas e não perdiam a chance de perguntar, a quem passava, pelo resultado do jogo. O palco da final sofreu em silêncio no domínio chileno no segundo tempo e vaiou junto com o Mineirão o atacante Fred quando substituído.

Na prorrogação os brasileiros ficaram, vamos dizer, sozinhos no Maracanã. Colombianos e uruguaios passaram a prestar atenção na chegada de suas seleções ao estádio e passaram a ver que do jogo do telão de outra forma: dali sairia seu próximo adversário na Copa do Mundo.

A entrada de William parece ter dado novo gás à galera, que aplaudiu e decidiu voltar a prestar atenção no jogo. Mas aí os jogadores uruguaios entraram em campo e a torcida celeste voltou a aparecer. “Suárez!, Suárez!, gritaram, para animar.

A dois minutos do fim começaram os gritos de “Brasil!, Brasil!, para tentar levar algum ânimo a Belo Horizonte. Mas a bola de Pinilla no travessão de Julio Cesar quase mata a torcida de susto. No fim da partida Neymar apareceu no telão e foi até vaiado. Mas aí viriam os pênaltis. Julio Cesar brilhou. E a trave que salvou o Brasil da derrota voltou a aparecer. Que venha o próximo.