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Oposição venezuelana pede para ONU não endossar 'fraude' eleitoral

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A oposição venezuelana voltou às ruas nesta segunda-feira (12) com uma pequena aglomeração em Caracas que pediu para a ONU se abster de enviar observadores eleitorais às presidenciais de 20 de maio, por considerá-las fraudulentas. 

"O que foi convocado (...) é uma fraude, e não uma verdadeira eleição livre. Um processo no qual não se cumprem os princípios ditados pela lei não é válido", disse à imprensa Sergio Sánchez, dissidente do chavismo e membro do opositor Frente Ampla Venezuela Livre.

Cerca de 200 integrantes desse coletivo - que agrupa os partidos da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD) e organizações civis - entregaram um documento dirigido ao secretário-geral da ONU, António Guterres, rejeitando o pleito.

A manifestação aconteceu na sede do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud).

Segundo o documento, a solicitação do presidente Nicolás Maduro à ONU para que envie uma missão de observação eleitoral busca apenas "dar um toque de legitimidade" a um processo "rechaçado pela comunidade nacional e internacional". 

Maduro, que buscará ser reeleito até 2025, vai concorrer com o ex-governador opositor Henri Falcón (chavista dissidente), que planeja viajar a Nova York para solicitar a Guterres o envio de observadores.