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Chelsea Manning anuncia candidatura ao Senado dos EUA

Condenada a 35 anos de prisão, ex-oficial foi perdoada por Obama

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A ex-soldado transgênero norte-americana Chelsea Manning, libertada após mais de sete anos presa por vazar documentos secretos ao site WikiLeaks, se inscreveu oficialmente para concorrer a uma vaga no Senado norte-americano em novembro.

De acordo com o jornal "Washington Post", a ex-militar entrará na disputa pelo estado de Maryland. Em sua conta no Twitter, ela publicou um vídeo com a hashtag #WeGotThis, onde se apresenta como uma candidata contra "o medo, a supressão e o ódio".

"Vivemos tempos difíceis. Precisamos de mais e melhores líderes, de alguém que esteja disposto a ir à luta", diz Manning na mensagem.

Segundo a publicação, com a candidatura, Chelsea desafiará o democrata Ben Cardin, que cumpriu dois mandatos no Senado. Ele foi eleito pela primeira vez em 2007. Ela promete concorrer pelo mesmo partido.

Manning mudou de sexo enquanto estava cumprindo sua pena por ter fornecido centenas de milhares de documentos secretos dos EUA, entre outras acusações. Ela foi condenada a 35 anos de prisão, mas recebeu um indulto do ex-presidente Barack Obama após passar sete anos presa. Desde que saiu em liberdade, Manning tem desempenhado o papel de ativista pelos direitos da comunidade LGBT e tornou-se uma celebridade entre os liberais progressistas no Twitter, onde já soma mais de 320 mil seguidores.