O governo da Malásia fez um novo acordo neste sábado (6) com a empresa norte-americana Ocean Infinity para retomar as buscas no oceano Índico dos destroços do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido em março de 2014 com 239 pessoas abordo.
De acordo com o ministro de Transportes da Malásia, Liow Tiong Lai, a operação só terá um custo econômico para o governo se for concluída com sucesso.
A assinatura do contrato será formalizada na próxima semana, adiantou o representante do governo em declarações a imprensa.
Na última quarta-feira (3), a Malásia anunciou a retomada das buscas pelo avião. A procura pela aeronave já custou aos cofres públicos do país mais de US$ 200 milhões (cerca de R$ 650 milhões), se tornando a maior busca da história da aviação.
Há um ano, o governo do sudeste asiático havia encerrado as buscas pelo avião. No entanto, a Malásia resolveu reiniciar a operação para resolver o mistério deste voo, que fazia a rota de Kuala Lampur a Pequim.
A partir de agora, quem assumirá as buscas será a empresa norte-americana de exploração marinha "Ocean Inifinity". Ela já enviou um navio norueguês para Perth, na Austrália, local onde os investigadores acreditam que a aeronave tenha caído.
A embarcação partiu da África do Sul na quarta-feira(3) e deverá chegar na cidade de Perth no dia 7 de fevereiro, de acordo com o jornal britânico "The Guardian".
O trabalho da empresa será no esquema "pague se achar", ou seja, só receberá o dinheiro do serviço se, de fato, encontrar o Boeing 777.
O mistério do voo da Malaysia Airlines começou quando ele desapareceu misteriosamente no dia 8 de março de 2014. Até o momento, somente três pedaços da aeronave foram encontrados em locais distintos.
Segundo a investigação, acredita-se que alguma pessoa desligou propositalmente o transponder (aparelho de emissor-receptor que responde mensagens de identificação) do avião antes de desviá-lo de sua rota original.