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Coreia do Norte testa ogivas que transportam doença mortífera

"Achado" gerou rumores sobre governo de Pyongyang estar testando armas que transportam doença letal

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Quando um soldado norte-coreano desertou para a Coreia do Sul, recebeu ajuda médica. Depois de vários exames, anticorpos contra o antraz foram encontrados em seu sangue, informa o jornal britânico The Daily Mail, adicionando que a identidade do militar seria desconhecida.

No entanto, pode se tratar de Oh Chong Song, de 24 anos, que recebeu quatro disparos ao tentar cruzar a fronteira entre as duas Coreias em novembro e está internado em um hospital de Seul. Também pode se tratar de outro soldado que fugiu mais recentemente, em 21 de dezembro.

Os exames médicos mostram que, antes de sair da Coreia do Norte, o desertor foi vacinado contra a doença causada pelo Bacillus anthracis — altamente letal se chegar aos pulmões. De acordo com a agência UPI, o antraz necessita de apenas 24 horas para matar o infectado, além do mais, 80% das pessoas expostas à bactéria morrem quando não tomam antibióticos ou vacina adequados.

Armas biológicas norte-coreanas?

Com sincronia notória, o descobrimento de anticorpos do antraz que foi feito alguns dias depois de a mídia japonesa ter assegurado que o governo da Coreia do Norte estaria desenvolvendo ogivas equipadas com a doença.

Ao mesmo tempo, as inteligências de Washington e Seul informaram que o país também estaria efetuando experimentos com micróbios causadores da cólera, peste e varíola.

No entanto, a informação foi desmentida por Pyongyang que qualificou como "falsas desculpas" dos EUA para iniciar guerra.

"Coreia do Norte, como parte da Convenção sobre Armas Biológicas, mantém posição consistente em oposição ao desenvolvimento, fabricação, armazenamento e possessão de armas biológicas", afirmou o Instituto de Estudos Americanos da Coreia do Norte, citado pela agência estatal KCNA.

Sputnik