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Argentina exclui chance de salvar pessoas de submarino

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A Marinha da Argentina anunciou nesta quinta-feira (30) que exclui a possibilidade de salvar os 44 tripulantes do submarino ARA San Juan, desaparecido no último dia 15 de novembro, no Atlântico Sul. 

Em coletiva de imprensa, o porta-voz da Armada Argentina, Enrique Balbi, confirmou que o Ministério da Defesa deu por terminada a fase de busca e resgate [SAR, na sigla em inglês] da embarcação. "Não foi possível localizar o submarino, não haverá salvamento de pessoas", declarou.

Mais cedo, o vice-secretário de Portos e Vias Navegáveis da Argentina, o engenheiro naval Horacio Tettamanti, disse à Agência Sputnik que o submarino será encontrado dentro de poucos dias graças à tecnologia disponível, incluindo a dos países estrangeiros.

Grande parte da área já foi descartada durante as buscas, por isso a região de procura já é pequena. A profundidade das buscas oscila entre 200 e 1000 metros, segundo informou a Marinha.

Mas o engenheiro reconhece que "a partir de 600 metros, o submarino não tem condições estruturais para garantir a vida humana em seu interior".

O submarino San Juan, perdido nas águas do Atlântico do Sul, pode alcançar "uma profundidade de operação máxima de 400 metros, e a de colapso pode ser maior".

A operação lançada pela Marinha chama-se "busca e salvação" (SAR, na sigla em inglês). Nela participam 18 países, oito barcos se encontram varrendo as águas em um raio de 40 quilômetros, para encontrar o paradeiro do submarino que navegava da cidade de Ushuaia, no extremo sul da Argentina, até o Mar del Plata, onde os familiares ainda esperam.

Com as agência ANSA e Sputnik