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Número de mortos em ataque terrorista no Egito sobe para mais de 200

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A Procuradoria Geral do Egito informou que pelo menos 235 pessoas morreram em um ataque terrorista em uma mesquita na região do Sinai, nesta sexta-feira (24). Cerca de 109 ficaram feridas. Até o momento, nenhum grupo reivindicou o atentado.

De acordo com as primeiras informações, uma bomba no interior da instituição foi ativada durante um momento de oração e homens fortemente armados se posicionaram nas portas da mesquita e abriram fogo contra os muçulmanos.

O ataque ocorreu em uma pequena localidade chamada Bir El Abd, e segundo uma testemunha, "os fiéis foram deixados sob a mira dos terroristas". A ação ocorre no dia das maiores orações dos islâmicos, que ocorrem às sextas-feiras.

Apesar de não ter sido reivindicado, o atentado pode ter sido cometido por um grupo aliado do Estado Islâmico (EI), que é bastante ativo na região do Sinai.

A mesquita que foi alvo do atentado fica em uma localidade onde a etnia "Al-Sawarka", que é majoritária, anunciou a participação na luta contra o Estado Islâmico em maio do ano passado.

Nesse local, sobretudo na região nordeste do Sinai, na fronteira com a Faixa de Gaza, há um combate "em baixa intensidade" há mais de quatro anos entre as forças de segurança do Egito e os jihadistas do ex-grupo Ansar Beit el-Maqdes". Os extremistas anunciaram, em novembro de 2014, sua aliança ao califado do EI.

"A situação está melhorando, dia após dia", havia dito em 8 de novembro passado o presidente do país, Abdel Fattah al-Sisi, afirmando que os terroristas ocupam "apenas uma área que representa entre 1% e 2% do território da península do Sinai".

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