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Trump estuda mandar terrorista de NY para Guantánamo

Governador de Nova York diz que autor de ataque se radicalizou nos EUA

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pedirá para o Congresso começar "imediatamente" a trabalhar para encerrar a chamada "loteria de vistos", que beneficiou o autor do atentado da última terça-feira em Nova York, Sayfullo Saipov.

"Tomarei todas as medidas necessárias para proteger nosso povo", garantiu o magnata, que chamou o agressor de "animal". Trump também disse que estudará a possibilidade de mandar Saipov para a prisão de Guantánamo, alvo de denúncias de violações de direitos humanos e a qual Barack Obama tentou fechar, sem sucesso.

Governador de NY diz que terrorista se radicalizou nos EUA

O governador de Nova York, Andrew Cuomou, informou nesta quarta-feira (1º) que o terrorista que realizou um atentado em Manhattan ontem se "radicalizou" já nos Estados Unidos. De acordo com o político, o homem é um "lobo solitário" que se comunicava com membros do Estado Islâmico e confirmou a existência de um bilhete pró-EI dentro da caminhonete usada no ataque. Ao ser questionado sobre as postagens nas rede sociais do presidente Donald Trump, Cuomo afirmou que "esse não é um momento de fazer política e nem um momento para semear o ódio".

O presidente Donald Trump informou, através de sua conta no Twitter, que o terrorista  "entrou em nosso país pelo chamado 'Programa de Loterias'", que "sorteia" a concessão de cidadania para quem mora ilegalmente no país. Por sua vez, o prefeito de Nova York, Bill de Blasio, pediu que Trump "não politize a tragédia" em uma entrevista à emissora "CNN".

Fontes da polícia norte-americana informam à imprensa local que o autor foi interrogado nesta terça-feira (1) no hospital e se mostrou "muito colaborativo" com as autoridades. Segundo a mídia, o terrorista chama-se Sayfullo Saipov, 29 anos, e morava legalmente nos EUA desde 2010. Mas, as autoridades ainda não confirmaram a identidade dele.

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O terrorista atropelou ciclistas e pedestres em ciclovia de Nova York na tarde desta terça-feira (31), matando ao menos oito pessoas.

O governo argentino confirmou que cinco das oito vítimas fatais do atentado eram cidadãos do país que passavam férias em Nova York. O grupo, que ao todo contava com 10 pessoas, estava nos Estados Unidos para comemorar os 30 anos de sua formação universitária em Rosário.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, os nomes das vítimas são Hernán Diego Mendoza, Diego Enrique Angelini, Alejandro Damián Pagnucco, Ariel Erlij e Hernán Ferruchi. Outro membro do grupo, Martin Ludovico Marro, é um dos feridos que está sendo atendido em um hospital da região. Todos tem entre 48 e 49 anos.

Uma outra vítima tinha nacionalidade belga, segundo confirmou a Chancelaria do país europeu. O ministro Matthieu Branderssay informou que há três cidadãos ainda hospitalizados.

Outros dois mortos ainda não foram identificados oficialmente.

Com Ansa

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