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Região central da Itália tem mais de 60 casos de Chikungunya

OMS emitiu alerta para turistas se prevenirem da doença

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As autoridades sanitárias da Itália registraram 65 casos de Chikungunya em Lazio e colocaram a região em alerta. Ao todo, foram confirmados 55 infectados em Anzio, sete em Roma e três em Latina.

De acordo com nota oficial da comuna, as pessoas atingidas pela doença estão sendo medicadas e não correm risco de vida. Além disso, uma circular foi emitada para médicos e enfermeiros de toda a localidade para ficarem mais atentos com pessoas que possam apresentar sintomas da doença.

Na última semana, a Agência Sanitária Local (ASL) havia cobrado as autoridades para realizarem um trabalho de desinfestação pelos bairros de Roma. Em nota, a região de Lazio afirmou que durante uma reunião de emergência pediu para "ampliar as operações para outras áreas afetadas conforme previsto no Plano Nacional de Vigilância 2017".

O surto da doença também está sendo avaliado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que emitiu um alerta para os cidadãos evitarem as principais áreas afetadas e o contato com mosquitos.

"Existe o risco de uma maior transmissão, porque o mosquito Aedes Albopictus está estacionado no Mediterrâneo", disse o documento, orientando os turistas que têm viagem marcada à Itália. "É melhor evitar o contato com mosquitos usando roupas corretas e repelentes".

Na semana passada, por sua vez, as autoridades sanitárias anunciaram que os cidadãos romanos estão proibidos de doar sangue na tentativa de evitar eventuais contágios de chikungunya. A medida vale por 28 dias.

A doença é transmitida por mosquitos como o Aedes aegypti e Aedes albopictus. Entre os principais sintomas estão febre alta, dor nas articulações e erupções cutâneas.

Não é a primeira vez que a Itália registra casos da doença em seu território. Em agosto de 2007, foram notificados os primeiros casos autóctones, ou seja, contraídos dentro do país, na região de Emilia-Romana.