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Itália prende somali acusado de torturar imigrantes

Homem é suspeito de pertencer a organização criminosa

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Um somali de 23 anos foi preso em Lampedusa acusado de torturar e estuprar imigrantes antes de embarcarem na Líbia rumo ao Mediterrâneo, informaram as autoridades italianas nesta terça-feira (27).

O homem teria cometido o crime em uma zona agrícola chamada Huderyfã, na cidade de Al Kufra. Ele é suspeito de pertencer a uma organização criminosa transnacional dedicada ao tráfico de pessoas, sequestro, violência sexual, homicídio qualificado e imigração ilegal.

A ordem de prisão foi emitida pelo Departamento Distrital Antimáfia (DDA) de Palermo após denúncia de que alguns imigrantes apanhavam com mangueiras de borrachas e eram ameaçados com armas.

As investigações foram iniciadas em 27 de maio, dia do desembarque do somali em Lampedusa. "Na minha chegada, Mohamed, o somali, batia em imigantes. Ele gostava de nos humilhar e fazer com que sentíssemos sua superioridade", relembra uma testemunha.

Segundo as autoridades, o homem ameaçava suas vítimas para que não fosse denunciado à polícia italiana. Após ser detido, ele foi levado à prisão de Agrigento, na região da Sicília.