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Avanço do Estado Islâmico nas Filipinas deixa vários mortos

Grupo terrorista tenta tomar controle da cidade de Marawi

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O avanço do Grupo Maute, uma facção ligada aos terroristas Estado Islâmico, na cidade de Marawi, nas Filipinas, deixou ao menos 21 mortos na região nesta quinta-feira (25) informou o governo de Manila.

Para tentar controlar o caos na cidade, o governo anunciou a implementação da lei marcial em toda a ilha de Midanau, no sul das Filipinas, e as Forças Armadas do país tentam expulsar os extremistas do local.

No entanto, apesar dos militares estarem na cidade, dezenas de católicos ainda são reféns do grupo e milhares de pessoas tentam fugir desesperadamente de Marawi, uma cidade de cerca de 200 mil habitantes.

A ocupação dos jihadistas começou na última segunda-feira (22), quando dezenas de militantes do Maute invadiram hospitais, igrejas, escolas e até uma prisão. Em diversos pontos da cidade, bandeiras do Estado Islâmico foram hasteadas.

Tanto o Maute, como outras organizações extremistas, estão causando uma série de conflitos na região para tentar tirar o poder do presidente Rodrigo Duterte, conhecido por seu perfil "linha dura" contra grupos criminosos.

Casa Branca emite nota

Por conta da violência na região, a Casa Branca emitiu uma nota condenando as ações terroristas. No texto, os Estados Unidos "condenam a recente violência perpetrada por um grupo terrorista ligado ao Estado Islâmico nas Filipinas" e informam que "continuarão a fornecer apoio e assistência aos esforços contra o terrorismo por parte do governo".

"Estes vis terroristas mataram expoentes das forças de ordem e colocaram em risco a vida de cidadãos inocentes", finaliza o documento.