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'The Guardian': Assange está pronto para extradição aos EUA, diz advogada

Fundador do WikiLeaks concordou em voltar caso Chelsea fosse libertada

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Matéria publicada nesta quarta-feira 918) pelo The Guardian conta que uma advogada de Julian Assange, Melinda Taylor, indicou que o fundador do WikiLeaks estaria pronto para encarar uma extradição aos Estados Unidos depois que o presidente Barack Obama anunciou que a pena de Chelsea Manning, a militar transgênero responsável pelo vazamento de dados das atividades militares e diplomáticas americanas em todo o mundo, foi comutada. A analista de Inteligência do Exército foi sentenciada em agosto de 2013 a 35 anos de prisão por divulgar mais de 700 mil documentos ao WikiLeaks, na maior violação de dados sigilosos na história dos EUA. Ela será solta em 17 de maio. 

> > The Guardian Julian Assange ready for US extradition, one of his lawyers suggests

O Guardian acrescenta que Assange permanece exilado na Embaixada do Equador em Londres desde 2012. Ele se recusou a prestar depoimento a procuradores na Suécia, onde é investigado por alegação de estupro, crime que ele nega. O líder do WikiLeaks disse repetidamente que temia a extradição aos Estados Unidos por conta das acusações de espionagem, embora até hoje exista apenas uma decisão pública de extradição, que vem da Suécia.

De acordo com o noticiário britânico Assange comemorou a decisão de Obama de libertar Manning, que passou documentos, vídeos, cabos diplomáticos e contas de campo de batalha para WikiLeaks. 

"Sua coragem e determinação tornaram possível o impossível", disse Assange em um comunicado, agradecendo aos ativistas por seus esforços para liberá-la.

Com a comutação chegando poucos dias antes de Obama deixar o cargo, qualquer decisão sobre se a acusação ou tentar extraditar Assange agora cairá para a administração Trump, finaliza The Guardian.