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'El País': A noite em que Obama humilhou Trump

Presidente se vingou pelo rumor que empresário espalhou sobre seu local de nascimento

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Matéria publicada nesta terça-feira (25) pelo jornal El País fala sobre o evento que entrou para a história como “o jantar que nos presenteou a candidatura de Donald Trump”. 

De acordo com El País foi assim que a revista The National Review relembra o encontro do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com os correspondentes internacionais de 2011, em Washington, com a presença do empresário e hoje aspirante republicano à presidência dos EUA. 

O jornal espanhol destaca que para o The New York Times, foi “uma noite de humilhação pública que, em vez de amedrontá-lo, acelerou seus ferozes esforços para ganhar estatura no mundo da política”.

El País analisa que o encontro tinha todos os ingredientes para que o magnata e astro televisivo desfrutasse da companhia de mais de 2.500 personalidades dos meios de comunicação e do mundo do espetáculo. Mas assim que o presidente Obama empunhou o microfone, o público do auditório e os telespectadores entenderam que Trump estava destinado a um papel muito diferente do esperado.

> > El País La noche que Barack Obama humilló a Donald Trump

O jornal espanhol descreve: “Que semana!”, disse o mandatário democrata logo no início. Era sua reação à divulgação pela Casa Branca, dias antes, da certidão de nascimento do presidente, num esforço para calar os insultantes rumores, repercutidos pelo próprio Trump, de que Obama teria nascido fora dos Estados Unidos e, portanto, seu mandato seria ilegítimo. Trump levou mais de cinco anos para admitir, já durante a atual campanha, que isso era mentira.

El País opina que os minutos seguintes podem ter mudado efetivamente a vida de Trump, embora só ele saiba realmente se as piadas presidenciais, os risos no salão e o roteiro cumprido nos dias seguintes de fato o inspiraram a se vingar de Obama lançando sua candidatura para sucedê-lo no Salão Oval da Casa Branca.

O desenlace só seria conhecido 24 horas depois, quando o presidente fez um pronunciamento para comunicar à população que os EUA haviam eliminado o maior inimigo da nação. Enquanto isso, também teve tempo de sair para jantar e lembrar a Donald Trump que, ao menos naquele momento, seu mundo continuava sendo o do espetáculo, finaliza El País.