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China demonstra abertura para retomar relações com Vaticano

Chanceler vaticano disse que se inicia 'nova fase' com Pequim

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A China recebeu com otimismo os comentários que o representante em política externa do Vaticano, cardeal Pietro Parolin, fez durante no fim de semana, em uma sinalização de melhora nas relações bilaterais. "Da nossa parte, obviamente queremos ter relações amigáveis e melhores, mas temos os nossos princípios e somos muito claros em relação a isso", disse Hua Chunying, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Pequim. 

"Temos canais de comunicação muito eficazes. Conhecemos bem as posições e preocupações recíprocas. Por isso, esperamos poder trabalharmos juntos para atingirmos novos progressos nas nossas relações", acrescentou Hua, amenizando a situação e admitindo que "houve progressos". No fim de semana, Parolin disse acreditar que se iniciou "uma nova fase de relações" entre a Santa Sé e a China, "para a qual há muita esperança e expectativa". 

Há meses, fontes vaticanas afirmam que delegações de ambos os países trabalham em negociações para retomarem as relações diplomáticas, que são estremecidas devido à posição de Pequim de nomear bispos sem o aval do Papa e de limitar a atuação da Igreja Católica. Além disso, a Santa Sé mantém laços diplomáticos com Taiwan e a China exige o rompimento dessa relação antes de assinar um acordo formal com os católicos. (ANSA)