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Autoridades pedem suspensão de envio de ajuda a Amatrice

Cidade não tem onde armazenar alimentos perecíveis

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As autoridades da província de Rieti pediram a paralisação absoluta do envio de mantimentos perecíveis às cidades de Amatrice e Accumoli nesta sexta-feira (26).

    Segundo os líderes locais, a medida evita o acúmulo desnecessário de alimentos, evitando assim sua perda. Além disso, as duas comunas não tem onde armazenar grandes quantidades de produtos perecíveis, dada a grande destruição causada pelo terremoto.

    A resolução foi anunciada pelo presidente da região de Lazio, Nicola Zingaretti, e pelo chefe da Defesa Civil, Fabrizio Curcio. Os dois ainda informaram que as doações em dinheiro devem ser enviadas apenas por canais oficiais, como a Defesa Civil ou pela conta do governo da Região de Lazio.

    Além da questão do acúmulo, há outro problema a ser enfrentado pelas equipes de socorro e resgate, que tentam achar possíveis sobreviventes nos escombros. A ponte Tre Occhi, uma das principais passagens para os socorristas chegarem a Amatrice, foi interditada por causa de um novo tremor de terra de 4,8 graus na escala Richter, registrado na manhã de hoje.

    Atualmente, só é possível chegar à cidade por um caminho e as autoridades militares estudam a construção de uma ponte de ferro temporária para permitir o avanço das equipes de socorro. Ainda de acordo com as autoridades, outra ponte fundamental, a Retrosi, foi fechada ontem (25) e não pode mais ser utilizada.

    Desde o dia do terremoto, na última quarta-feira (24), centenas de pequenos tremores foram sentidos por toda a região central da Itália. (ANSA)