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Em ação antiterrorismo, Itália prende 2 marroquinos

Forças Especiais estão prontas para atuar contra ameaças

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A polícia da Itália prendeu dois marroquinos nesta quarta-feira (27), um dia após uma igreja na França ser alvo de um atentado do Estado Islmâmico que degolou o padre Jacques Hamel.    

Além dos dois detidos, que foram presos na província de Savona e vivem na Itália há cerca de dois anos, um terceiro suspeito foi denunciado. Eles têm entre 27 e 44 anos de idade e todos já possuem precedentes criminais. Mas os mandados de prisão foram emitidos pelos suspeitos portarem drogas, e não por terrorismo, apesar da operação ser antiterrorista.    

A investigação foi conduzida pela Promotoria Distrital Antiterrorismo de Gênova que recebeu uma denúncia de uma jovem que havia visto uma mensagem de WhatsApp de um contato desconhecido cujo número era originário do Marrocos. A mulher estranhou a foto de perfil do contato, que trazia uma mulher com armas em punho.    

Com os frequentes atentados e atos de violência na Europa, a Itália pode adotar medidas que reforçam a segurança, como controles maiores em mesquitas e em ambientes considerados de risco. O grupo extremista Estado Islâmico (EI) já ameaçou atacar Roma e diversas publicações de sua revista, a Dabiq, com montagens fotográficas que exibem a bandeira negra do califado dentro do Vaticano.    Fontes do governo dizem que as Forças Especiais do Exército estão prontas para atuar contra o terrorismo caso sejam acionadas.    

O presidente da Itália, Sergio Mattarella, porém, comentou que a humanidade está sendo "desafiada pelo terrorismo". "Estamos sendo chamados pelas periferias existenciais presentes nas nossas sociedades urbanas e nos territórios da Europa e, ao mesmo tempo, pelas periferias do mundo". O chefe de Estado também ressaltou que o mais importante é "impedir que o medo vença".