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Donald Trump diz gostar de tortura que simula afogamento

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O magnata norte-americano Donald Trump voltou a defender a tortura de militantes do Daesh (Estado Islâmico), segundo informa o portal Vox. O candidato republicano à Casa Branca fez referência específica à técnica de simulação de afogamento, usada sob o governo George W. Bush e proibida em 2006 por Barack Obama.

Com a expansão do Daesh, o candidato republicano lançou uma campanha contra o terrorismo na qual não hesita em recorrer a todo tipo de argumentos racistas e linguagem violenta. "Deve-se combater fogo com fogo", acrescentou o magnata depois de se referir às decapitações de prisioneiros por parte dos extremistas islâmicos.

"Eu gosto muito [da técnica do afogamento simulado]. Não acho que seja suficientemente dura", disse Trump em um comício no estado de Ohio, depois de ser informado sobre o ataque ao aeroporto de Istambul. 

"Vivemos em tempos medievais. Temos que parar com isso, temos de ser fortes. Devemos lutar de forma tão brutal e violenta porque estamos diante de pessoas violentas, pessoas brutais", disse ele a respeito do Daesh. 

"As leis deles dizem que eles podem fazer o que quiserem e quanto mais brutais forem, melhor”, acrescentou o candidato, lamentando que os EUA sejam proibidos por lei de usar a tortura por simulação de afogamento, enquanto “eles [o Daesh] podem cortar cabeças e afogar gente em gaiolas de aço”.