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Em 2015, Itália recupera 30 bilhões de euros sonegados

Informação foi repassada em celebração da GdF

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O ministro italiano da Economia, Pier Carlo Padoan, informou nesta terça-feira (21) que, no ano de 2015, foram recuperados mais de 30 bilhões de euros em impostos sonegados por pessoas físicas e empresas no país. A informação foi dada durante a celebração pelos 242 anos da fundação da Guarda de Finanças (GdF) no país.    Segundo Padoan, "em 444 operações, a base tributária bruta recuperada em taxas e impostos passou de 30 bilhões de euros, sendo 21 bilhões sobre residência fictícia no exterior de pessoas e empresas, cerca de 7 bilhões não declarados por empresas italianas e 2 bilhões em preços de transferência".    

Em seu discurso para parabenizar a atuação dos agentes, Padoan ressaltou que "a corrupção, os crimes econômicos também nos mercados financeiros, os múltiplos canais que alimentam a economia ilegal" estão entre os "complexos e interdependentes fenômenos capazes de atingir e poluir o tecido econômico e o sistema financeiro".    

Já o presidente da República, Sergio Mattarella, enviou uma mensagem para as celebrações da GdF e afirmou que a "instituição secular e de gloriosas tradições sempre enfatizou seu papel único nas lutas históricas do país".    As origens da Guarda de Finanças da Itália são datadas de 1774, ainda durante o reinado de Vítor Amadeu III da Sardenha. Após diversas mudanças em suas funções e, especialmente, em sua composição, o órgão é o atual responsável pela investigação e prisão de suspeitos de fraudarem os sistemas econômico e financeiro no país.