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Atentado em metrô de Madri completa doze anos

As associações de parentes de vítimas se encontram pela primeira vez

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As quatro associações de parentes e familiares das vítimas do atentado à uma estação de metrô de Madri em 2004, que deixou 192 mortos e mais de 1,5 mil feridos, se reuniram pela primeira vez nesta sexta-feira, dia 11, para relembrar os 12 anos do ataque.

A homenagem aconteceu na região da Porta do Sol, conhecida como o ponto zero da capital espanhola, e contou com a presença dos líderes de todas as associações, que nos anos anteriores realizaram eventos separadamente por acreditarem em maneiras distintas para se lembrar dos falecidos.

Além deles, o evento reunido na Real Casa de Correos, onde se encontra uma placa com o nome dos mortos, recebeu o primeiro-ministro da Espanha, Mariano Rajoy, a presidente da Comunidade de Madri, Cristian Cifuentes, e a prefeita da cidade, Manuela Carmena.

Durante o a cerimônia, o hino do país pôde ser escutado e às 9h das manhã, os sinos de todas as igrejas do municípios tocaram por dois minutos em homenagem às vítimas.

Madri também contou com outros eventos, como o do Bosque del Recuerdo dentro do parque del Retiro, onde balões foram lançados para o céu, e como das estações de metrô El Pozo, Santa Eugenia e Atocha.

Na manhã do dia 11 de março de 2004 um atentado à bomba matou 192 pessoas e deixou mais de 1,5 mil feridos na capital espanhola. Primeiro, três bombas explodiram em um dos vagões do trem parado na estação de Atocha.

Logo em seguida, outras bombas explodiram nas estações El Pozo e Santa Eugenia. Alguns minutos depois, mais seis bombas explodiram na linha que leva os trabalhadores da periferia da cidade para o centro e mais outras quatro, na rua Téllez, a cerca de 500 metros de Atocha.

As investigações do caso descobriram que o atentado foi realizado por uma célula terrorista do grupo jihadista Al Qaeda.