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'La Nacion': O início de uma nova etapa no Congresso

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Matéria publicada nesta sexta-feira (12) no La Nación, por Joaquín Morales Solá, questiona quem imaginou ha 60 dias atrás, quando Mauricio Macri assumiu, que aconteceriam tantas mudanças no Congresso?  A eleição de Macri como presidente, o recesso parlamentar e surpreendente derrota interna do peronismo provocada por articulações e realinhamentos sucessivos dentro de blocos do Partido Justicialista, marcaram os últimos dois meses. 

A reportagem analisa que Macri começou o ano com um Senado, teoricamente, liderado pelo peronismo de Cristina Kirchner e uma Câmara dos Deputados, onde a decisão macrista nem sequer teria a possibilidade de ser ouvida. Hoje as coisas mudaram. As situações são bastante diferentes em ambas as casas, mas os dois desenvolvimentos aliviaram a complexa posição inicial do presidente. Na Câmara dos Deputados, a maior parte do bloco é peronista e permanece sob a condução formal da política de Cristina. 

No Senado, o partido da mudança tem 90 deputados e Sergio Massa pode trazer cerca de 40. Outras reformas ainda se fazem necessárias para se estabilizar a presidência de Macri. Serão revisadas lei por lei, e quase todas as alterações devem ser feitas com o aumento da oposição peronista, seja massista ou ex cristinista.