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Com Macri, mais de 40 marcas querem voltar para Argentina

Novo governo quer flexibilizar restrições impostas por Kirchner

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Com a saída do kirchnerismo do poder, mais de 40 marcas internacionais pretendem entrar no mercado argentino, entre elas as cadeias de fast fashion Forever 21 e H&M, ou mesmo voltar ao país, como o caso das grifes Armani e Salvatore Ferragamo.    

Consultores questionados pelo jornal local "La Nación", disseram que a chegada da Forever 21 deve ser concretizada em breve e que, assim que as condições de exportação melhorarem, diversas outras empresas devem seguir o mesmo caminho.    

O presidente eleito Mauricio Macri, que toma posse no próximo dia 10, promete abandonar a banda cambial -- regime no qual o câmbio flutua dentro de limites estabelecidos pelo governo-- de forma imediata e liberar as importações, embora a primeira medida não seja tão simples assim de se adotar. Um estudo da consultora Colliers International apontou que H&M, TopShop, Gap,Burberry, Dolce & Gabbana, Gucci, Brooks Brothers, Ralph Lauren, Carolina Herrera, entre outras, mostraram interesse em atuar em solo argentino enquanto Louis Vuitton e Calvin Klein gostariam de voltar ao país.    

O diretor comercial da Colliers, Marcelo Zuliani, explicou que, apesar de diversas empresas terem interesse no país, elas esbarram no cepo cambial, medida que impõe restrições à compra de dólares e que o novo ministro de Economia, Alfonso Prat-Gay, já disse que pretende flexibilizar, além das travas alfandegárias.    

"Quando a situação normalizar, as marcas virão, pois sabem que rapidamente poderão vender mais em Buenos Aires do que em Santiago [do Chile] ou Bogotá", disse Zuliani.