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Renzi critica intervenção militar 'sem estratégia'

Primeiro-ministro da Itália não quer que Síria seja "nova Líbia"

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O primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi, afirmou nesta terça-feira (01) que as intervenções militares na Síria para combater o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) precisam ser acompanhadas de uma "estratégia", para que não aconteça o mesmo que ocorreu na Líbia, país que se fragmentou após a queda do ditador Muammar Kadafi.

"A Itália não tem uma posição hostil a intervenções, até mesmo de natureza militar, mas pede apenas que não se faça o mesmo que na Líbia: uma intervenção sem estratégia, da qual se sofre as consequências", disse o premier, participando de um evento em Roma.

Além disso, Renzi declarou que uma intervenção no país africano, que tem convivido com uma presença cada vez mais forte do EI, não está na "ordem do dia". "Ao menos por enquanto", ressaltou.

Atualmente, a Itália integra a coalizão liderada pelos Estados Unidos que combate o grupo jihadista, mas contribuindo apenas nas áreas de inteligência e treinamento, sem participar de ataques aéreos.