ASSINE
search button

Hollande propôs aliança com opositores contra EI, diz Putin

Moscou ainda estuda colaborar com os EUA na luta contra o EI

Compartilhar

O presidente da França, François Hollande, propôs a união dos esforços das tropas do governo de Bashar al Assad e do opositor Exército Livre Sírio (ESL), apoiados pelos Estados Unidos, na luta contra os jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis), disse o líder russo, Vladimir Putin.    

"Durante a última visita a Paris [na semana passada], Hollande apresentou uma ideia interessante, de unir os esforços do exército governista e do ESL", disse Putin em encontro com o ministro da Defesa, Serguei Shoigun.    

"Se partirmos do fato de que esta é a ala militar da considerada parte sã da oposição, então iremos unir as forças contra um inimigo comum, isso é, contra as organizações terroristas - EI, al Nusra, entre outras. Isso criaria uma boa base para a futura solução política na Síria", concluiu.    

EUA - O governo de Moscou também estuda colaborar com os Estados Unidos na intervenção militar na Síria, informou o vice-ministro russo da Defesa, Anatoly Antonov.    

O porta-voz do Ministério general, Igor Konashenkov, declarou à agência russa TASS que a Rússia pode trocar informações sobre alvos com os norte-americanos, aceitando proposta do Pentágono.    "Nós apenas precisamos especificar alguns detalhes técnicos que serão discutidos hoje pelos representantes do Ministério da Defesa russo e do Pentágono", acrescentou o representante.    

Ofensivas - As tropas sírias lançaram uma ofensiva nesta quarta-feira com a ajuda de aeronaves russas contra força rebeldes e facções islâmicas que não estão ligadas ao EI nas proximidades de Hama. Grupos de monitoração reportaram pesados bombardeios russos.    

De acordo com o ministro de Defesa russo, quatro aviões efetuaram 26 lançamentos de mísseis contra o EI. "Nas últimas 48 horas foram descobertos numerosos e variados alvos" do grupo, disse, em entrevista à agência russa Ria Novosti.    "Tratam-se de pontos de comando, depósitos de munições e material bélico, além de campos de treinamento de milicianos.    

Para atacá-los, além das Forças Aéreas, temos usado as embarcações da frota no Mar Cáspio", acrescentou.