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Dilma promete redução de 37% das emissões de gases até 2025

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O Brasil reduzirá em 37% as emissões de gases do efeito estufa até 2025, e em 43% até 2030, anunciou neste domingo (27/9) a presidente Dilma Rousseff durante a Cúpula de Desenvolvimento nas Nações Unidas.

"Quero anunciar que será de 37% até a 2025 a contribuição do Brasil para a redução de emissão de gases do efeito estufa e para 2030 a nossa ambição é de redução de 43%", afirmou a presidente em discurso na sede de ONU, em Nova York.

O Brasil levará estas propostas à Conferência COP 21 sobre o Clima no final de novembro, em Paris.

Nessa cúpula, que segue a realizada em Lima em 2014, deve adotar um acordo final para frear o aquecimento global e as mudanças climáticas.

Será uma "oportunidade única" para elaborar uma "resposta comum" para os desafios climáticos, ressaltou Dilma.

Segundo a presidente, o Brasil também vai se comprometer "em primeiro, com o fim do desmatamento ilegal no país. Segundo, a restauração e o reflorestamento de 12 milhões de hectares. Terceiro, a recuperação de 15 milhões de hectares de pastagens degradas. Quarto, a integração de 5 milhões de hectares de lavoura-pecuária-floresta".

No discurso, Dilma também citou as metas do país em termos de energia, principalmente a diversificação de energias renováveis.

Os demais anúncios feitos por Dilma incluem a participação de 66% de fonte hídrica na geração de eletricidade; a participação de 23% de fontes renováveis, eólica, solar e biomassa na geração de energia elétrica; o aumento de cerca de 10% na eficiência elétrica; e a participação de 16% de etanol carburante e demais fontes derivadas da cana-de-açúcar no total da matriz energética.

“As adaptações necessárias frente a mudança do clima estão sendo acompanhadas por transformações importantes nas áreas de uso da terra e florestas, agropecuária, energia, padrões de produção e consumo”, disse.

“O Brasil é um dos poucos países em desenvolvimento a assumir uma meta absoluta de redução de emissões. Temos uma das maiores populações e PIB [Produto Interno Bruto] do mundo e nossas metas são tão ou mais ambiciosas que aquelas dos países desenvolvidos”, completou.