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EUA e Rússia buscam 'áreas de cooperação' na Síria

Putin defende a formação de coalizão internacional contra o EI

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Estados Unidos e Rússia podem encontrar "áreas de cooperação" na Síria, estimou nesta quinta-feira (24/9) secretário americano de Defesa, Ashton Carter, no momento em que Moscou segue ampliando sua presença militar no território sírio.

Se a Rússia busca uma solução política para a crise na Síria e não apenas atacar de maneira "indiscriminada" todos os adversários do presidente Bashar al-Assad, "podemos encontrar áreas de cooperação", disse Carter.

O Kremlin anunciou nesta quinta-feira que o presidente russo, Vladimir Putin, se reunirá com o presidente americano, Barack Obama, na próxima segunda-feira, em Nova York, durante a Assembleia Geral das Nações Unidas.

Putin defenderá em Nova York a formação de uma grande coalizão internacional contra o grupo jihadista Estado Islâmico (EI) que inclua o regime de Assad, apoiado pela Rússia desde o início da guerra na Síria, em 2011.

Os Estados Unidos têm manifestado sua preocupação com o crescente apoio de Moscou ao regime sírio, em particular com o envio de aviões, tanques e militares para o norte da Síria.

Em entrevista à rede de televisão CBS, Putin reafirmou sua posição de que apenas o povo sírio pode decidir quando substituir Assad, e quando.

Na quarta-feira, durante a Cúpula da União Europeia em Bruxelas, a chanceler alemã, Angela Merkel, considerou que é preciso falar com Al-Assad para resolver o conflito.

"É preciso falar não apenas com os Estados Unidos, com a Rússia, mas também com os parceiros regionais importantes, o Irã, com países sunitas como a Arábia Saudita", avaliou a chanceler.