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Daily Mail: Após ataque à Síria, Cameron enfrenta represália de opositores

'JB' já havia antecipado que primeiro-ministro inglês estaria decidindo invadir país

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De acordo com notícia publicada na última quinta-feira (25) pelo Daily Mail, o primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron, enfrenta represália de seus opositores por uma missão secreta para matar jihadistas britânicos na Síria.

O político chocou o Parlamento no início deste mês, com a revelação de que a força aérea britânica (RAF, na sigla em inglês) fez um ataque a Reeyaad Khan, de 21 anos, de Cardiff, quando ele viajava em seu carro pela capital do Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS), Raqqa.

“Outros dois militantes do ISIS, dentre eles o cidadão britânico Ruhul Amin, também foram assassinados durante o ataque à Khan”, escreve o Daily Mail. A ofensiva teria acontecido no dia 21 de agosto, em resposta a uma “ameaça direta” ao povo da Grã-Bretanha. Nenhum civil foi morto.

Khan era acusado de assassinatos na Inglaterra, alguns deles durante feriados comemorativos no país. Por isso, Cameron afirma que “não haveria outra forma de detê-lo”. Mesmo assim, alerta o artigo, o primeiro-ministro não deveria ter autorizado uma ofensiva militar sem a aprovação prévia dos membros do Parlamento.

Segundo o jornal britânico, o governo insistiu na legalidade do ataque, atestando que ele foi realizado com base no direito à autodefesa. A oposição, entretanto, deu o primeiro passo na direção de um recurso judicial para investigar o que eles chamam de “Política de Matança” secreta. Esta foi a primeira vez em que, fora de um contexto de guerra, um ataque britânico foi lançado no exterior. As famílias dos mortos podem processar o governo da Grã-Bretanha.

O Partido Verde inglês, articulando-se com organizações de direitos humanos, lançará uma ação judicial contra Cameron, escreve o Daily Mail. Em carta para a Secretaria de Defesa e para o Procurador Geral, advogados dos políticos argumentam que ou o governo falhou na formulação de uma “política de matança objetiva” ou em sua publicação. As duas possibilidades, de acordo com eles, são ilegais sob as leis nacionais e internacionais.

“A preocupação aumenta em razão da falta de clareza quanto às circunstâncias nas quais o governo se achou no direito de matar cidadãos britânicos fora de conflitos armados”, afirma a carta preparada por opositores. 

JB já havia antecipado que primeiro-ministro inglês estaria decidindo invadir país do Oriente Médio.

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