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Navio da Marinha do Brasil realiza resgaste de 220 migrantes no Mar Mediterrâneo

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Nesta sexta-feira, a Corveta "Barroso", da Marinha do Brasil, navegava no Mar Mediterrâneo, com destino à cidade de Beirute (Líbano), quando recebeu um comunicado do Centro de Busca e Salvamento Marítimo (MRCC) italiano sobre a existência de uma embarcação com risco de afundar com cerca de 400 migrantes, com destino à Europa. 

O Centro solicitou ao navio brasileiro que se aproximasse da embarcação, a cerca de 150 milhas da Grécia. Após uma hora de viagem, a embarcação brasileira chegou ao local de socorro.

A transferência dos migrantes para a Corveta brasileira foi completada com sucesso, tendo sido recebidas 220 pessoas, dentre os quais 94 mulheres, 37 crianças e quatro bebês de colo, muitos deles extremamente debilitados. 

A Corveta "Barroso" saiu em 8 de agosto do Rio de Janeiro para substituir a Fragata "União" na Força-Tarefa Marítima da Nações Unidas (FTM-UNIFIL) no Líbano, a fim de atuar como Navio Capitânia do Comandante da Força-Tarefa, cargo esse exercido por um almirante brasileiro desde 2011, e realizar tarefas de interdição marítima e capacitação da Marinha libanesa.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, foi informado dos detalhes da operação, pelo comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, e falou sobre a operação de resgate.

"O navio estava indo para o Líbano e acabou cumprindo outra missão humanitária, que é o resgate de refugiados, hoje uma preocupação que aflige o mundo inteiro. Foram salvas 220 vidas e evitamos outras mortes como a daquela criança síria que chocou o mundo", disse o ministro. Entre as pessoas regatadas estavam 94 mulheres, 37 crianças e quatro bebês de colo (muitos deles debilitados).

De acordo com a nota do Ministério da Defesa, dois navios-patrulha italianos participaram da ação, mas, tendo em vista a impossibilidade de receberem os imigrantes a bordo, a Guarda Costeira italiana solicitou o apoio dos brasileiros para fazer o resgate e levá-los para o porto italiano de Catânia.

Com Agência Brasil