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Zimbábue denuncia morte de outro leão por homem americano

Animal, que estaria sob proteção, foi morto em uma caça em abril

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As autoridades do Zimbábue anunciaram neste domingo (2) que estão à procura de um outro cidadão norte-americano suspeito de matar um dos leões protegidos do país durante uma caça ilegal ocorrida em abril. A caça teria sido realizada com arco e flecha, segundo fontes locais, por um homem originário da Pensilvânia. A denúncia vem dias após o dentista norte-americano Walter Palmer confessar ter caçado o leão Cecil, considerado o símbolo do Zimbábue. O Ministério do Meio Ambiente local já pediu a extradição do norte-americano, morador de Minnesota.    

Com 13 anos de idade, Cecil era a atração principal do parque de Hwange há uma década. De acordo com as investigações, ele teria sido atraído para fora do local para ser abatido. O animal foi ferido com uma flecha, mas não morreu de imediato. Após receber um tiro de rifle, ele foi degolado e teve sua pele arrancada.    

De acordo com a imprensa do Zimbábue, o dentista norte-americano teria teria pago cerca de US$ 50 mil para caçar Cecil.    Associações de defesa dos animais afirmam que ele chegou a receber ajuda de moradores locais para a caça.    

O caso gerou comoção mundial e provocou críticas de dezenas de entidades de proteção animal, que pediram ao governo do Zimbábue o cancelamento das autorizações de caça no país. Irmão - A direção do parque de Hwange confirmou neste domingo (2) que o irmão de Cecil, Jerico, está vivo. Os funcionários exibiram uma foto do animal para desmentir os boatos de que ele também teria morrido em uma caça.