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Moscou estuda retaliação contra novas sanções dos EUA

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O Kremlin não exclui uma resposta "assimétrica" às novas sanções contra a Rússia anunciadas na última quinta-feira (30) pelos Estados Unidos, de acordo com o porta-voz do presidente Vladimir Putin, Dmitry Peskov.    

Segundo ele, a "reciprocidade" é um princípio básico nesse tipo de medida, mas ao mesmo tempo não se pode descartar a hipótese de aprovar embargos mais duros contra norte-americanos. Além disso, de acordo com o Ministério das Relações Exteriores russo, a ampliação dos bloqueios "destrói" as relações entre as duas nações e "não contribui para a cooperação em outras questões globais".    

"Naturalmente, uma medida do gênero não ficará sem reação", diz uma nota da Chancelaria de Moscou. O Departamento do Tesouro norte-americano anunciou na última quinta-feira a expansão das sanções econômicas por conta da crise no leste da Ucrânia para mais 11 pessoas e 15 empresas da Rússia.    

Entre elas, estão as companhias armamentistas Izhmash e Kalashnikov e sociedades ligadas ao grupo petrolífero Rosneft e ao banco estatal Vnesheconombank, já previamente sancionados pelos EUA. Já a nova lista de indivíduos afetados inclui Alexandr Yanukovich, filho do ex-presidente ucraniano Viktor Yanukovich, deposto por rebeldes no início de 2014.