O presidente norte-americano, Barack Obama, afirmou nesta segunda-feira (6) que o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), que controla vastos territórios no Iraque e na Síria, "pode e será derrotado".
Após uma reunião com sua equipe de segurança nacional no Pentágono, o mandatário disse que já é possível enxergar "progressos" na batalha contra a organização terrorista, mas que é preciso também iniciar uma guerra política e econômica para vencê-la.
"A campanha contra o EI não será rápida. Pelo contrário, será muito longa", ressaltou Obama, definindo o Estado Islâmico como um grupo "oportunista e ágil", capaz de se mover com grande velocidade.
Segundo ele, as Forças Armadas dos EUA estão trabalhando para sufocar as novas células dos jihadistas, porém não há planos de enviar outros contingentes militares ao Oriente Médio.
"Eliminamos milhares de combatentes do EI, incluindo comandantes de alto nível. O Estado Islâmico perdeu mais de um quarto das áreas povoadas que havia capturado no Iraque", salientou o presidente.
Gangues - Um livro digital publicado por jihadistas na Internet exorta os muçulmanos que vivem no Ocidente a se unirem em gangues que tenham como objetivo final a "conquista de Roma", na Itália.
A revelação foi feita pelo "Site", portal que monitora atividades de extremistas na web. Frequentemente, eles usam a cidade eterna como uma metáfora para se referir ao cristianismo, que tem o Vaticano como seu coração religioso e político.
Chamado "Muslim Gangs" ("Gangues Muçulmanas"), o livro tem na capa uma foto de jovens com a bandeira do EI e o subtítulo "Como sobreviver no Ocidente".