O grupo terrorista Estado Islâmico (EI, ex-Isis) assumiu o atentado contra a mesquita Al Imam al Sadeq, no Kuwait, nesta sexta-feira. O ataque matou 25 pessoas e deixou mais de 200 feridas durante as orações tradicionais do dia.
Segundo uma nota divulgada na internet, os jihadistas afirmaram que o crime foi causado por um homem-bomba do grupo. Eles dizem que a ação é uma resposta ao governo do país, que está apoiando a luta internacional contra os extremistas.
O grupo reivindicou outros dois ataques em maio contra xiitas na Arábia Saudita.
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No momento do ataque, havia 2 mil pessoas no templo. O parlamentar Khalil al-Salih, que chegou a ver o homem-bomba, disse que ele parecia ser jovem. "Ele entrou na sala de oração durante o sujood (quando os fiéis se ajoelham para rezar). Parecia ter por volta dos 20 anos".
Esse foi o terceiro grande atentado desta sexta-feira. Um ataque na França e outro a um hotel de luxo na Tunísia deixaram 38 mortos.
Segundo o Departamento de Estado dos Estados Unidos, não há nenhuma evidência de que os ataques terroristas foram coordenados. No entanto, eles vieram poucos dias depois de o EI pedir que ataques fossem realizados por seus militantes durante o período de Ramadã.
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