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Ataque mata 147 jovens em universidade no Quênia. E se fosse em outro país?

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Um grupo extremista atacou uma universidade no nordeste do Quênia, semana passada, deixando nada menos que 147 mortos. Outras 79 ficaram feridas. O ataque teve como alvo cristãos que estudam na Universidade Garissa.

Apesar do tamanho do massacre, não se viu uma comoção mundial como já houve em diversos outros casos. Só para lembrar um caso recente, a morte de oito jornalistas do jornal Charlie Hebdo, num outro ataque terrorista, na França, ganhou uma impressionante repercussão, com direito a protesto reunindo em marcha, e de braços dados, quase 40 dos líderes de países do continente. 

O presidente francês François Hollande, a chanceler alemã Angela Merkel, o primeiro-ministro britânico David Cameron, o primeiro-ministro espanhol Mariano Rajoy, o primeiro-ministro italiano Matteo Renzi, o primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, além dos presidentes da Comissão Europeia, União Europeia, e do secretário geral da OTAN, estiveram nas ruas para expressar sua indignação, juntamente com milhares de cidadãos.

Será que se este massacre de jovens no Quênia tivesse acontecido numa universidade francesa, ou inglesa, ou em qualquer país da Europa, a repercussão seria diferente? Será que se eles fossem de outra religião, haveria outro tipo de comoção?