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Japão confirma veracidade de vídeo sobre morte de refém

Premier condena assassinato de Haruna Yukawa pelo Estado Islâmico

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O primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, confirmou a veracidade do vídeo divulgado pelo Estado Islâmico e condenou o "vil e imperdoável" assassinato de um refém japonês. Ele também exigiu a libertação imediata de um segundo refém em poder do grupo islâmico.

Abe expressou suas condolências à família do refém assassinado, Haruna Yukawa, provavelmente capturado na Síria em agosto. Ao mesmo tempo, Abe exigiu a libertação imediata do jornalista Kenji Goto, provavelmente sequestrado pelo EI no final de outubro.

O presidente Barack Obama declarou, que os Estados Unidos vão se manter "ao lado de seu aliado japonês para conduzir esses assassinos à justiça e tomar medidas para enfraquecer e, finalmente, eliminar o Estado Islâmico".

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, denunciou "mais uma vez a barbárie assassina desses terroristas", enquanto o presidente francês, François Hollande, condenou um "assassinato bárbaro".

O ministro alemão das Relações Exteriores, Frank-Walter Steinmeier, também condenou neste domingo o assassinato "odioso e bárbaro", expressando sua "compaixão mais profunda para com a família e os amigos da vítima".

Neste sábado, o EI divulgou o vídeo da decapitação de Haruna Yukawa. O Estado Islâmico fez com que o outro refém, Kenji Goto, mostrasse as imagens da decapitação e implorasse por sua vida. Goto exigiu, a mando dos terroristas, que "Sajida al-Rishawi" seja libertada da prisão na Jordânia. A mulher está presa após falhar na tentativa de se suicidar ao explodir bombas em um hotel do país em 2005.

"Olhe a foto do meu companheiro de prisão Haruna decapitado na terra do EI. Vocês foram avisados", disse Goto no vídeo de quase três minutos.