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Marcha contra o terror reúne mais de um milhão em Paris

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Milhares de pessoas estão reunidas na Praça da República de Paris para a marcha pela República em tributo às vítimas dos atentados terroristas. As pessoas cantam o hino francês e gritam "Charlie". 

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A marcha é liderada pelas famílias e parentes de vítimas dos ataques, seguidos por políticos, sindicalistas e religiosos. A multidão segue atrás. 

Quando o cortejo atravessar a Rue du Chemin Vert, será acompanhado pelo presidente François Hollande e outros líderes mundiais, além de seu antecessor, Nicolas Sarkozy.

Os primeiros-ministros do Reino Unido, da Itália, da Alemanha, da Bélgica, da Dinamarca, da Espanha, da Holanda, da Turquia e de Israel confirmaram presença. Também devem participar o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas; o rei da Jordânia, Abdulla II, os presidentes da Ucrânia, da Nigéria e do Mali, além de representantes da Rússia, dos Estados Unidos e de líderes da União Europeia. 

As manifestações em solidariedade ao jornal satírico Charlie Hebdo, alvo de atentato que resultou na morte de 12 pessoas na última quarta-feira (7), começaram no dia seguinte ao ataque, chegando a reunir milhares de pessoas em alguns momentos.

Na Praça da República foram posicionados cartazes e banners com declarações de solidariedade, entre elas a frase “Je suis Charlie” (Eu sou Charlie), que se tornou um verdadeiro mote de luto e protesto dos franceses contra os atos de terrorismo que chocaram o país. Nas casas, nos carros, nas lojas do comércio e em vários locais públicos é possível encontrar adesivos e cartazes negros, com os dizeres em destaque.

Ontem, mais de 700 mil pessoas tomaram as ruas da França em várias cidades entre elas, Nice, Marseille, Lille e Toulouse. Hoje, a marcha que tomará as ruas da capital também deve se reproduzir simultaneamente em outras cidades francesas.