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Otan deixa Afeganistão após 13 anos

Otan celebrou cerimônia que marcou o fim de combates militares

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A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) celebrou uma cerimônia neste domingo (28) para marcar o fim de sua atuação no Afeganistão. "Juntos tiramos o povo do Afeganistão das trevas do desespero e demos a ele esperança no futuro. Os soldados tornaram o país mais forte e nossos países mais seguros", disse o general John Campbell.    

Com a saída da Otan, a partir do dia 1º de janeiro, surgirá a missão "Apoio Decidido". Desde 2001, 3.485 militares das forças da entidade morreram em ataques e missões no país - sendo que no auge da campanha, 130 mil soldados de 50 nações estavam combatendo os talibãs.    

Apesar do fim oficial da missão, mais de 12 mil soldados continuarão a auxiliar o novo Exército afegão. Aproveitando a ocasião, o porta-voz do Talibã, Zabihullah Mujahid, afirmou que a missão da Otan no país foi "um fracasso absoluto". Já o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que "a mais longa guerra" da história do país terminara de uma "maneira responsável".