Terminou pouco antes das 5 horas da manhã deste sábado (20) (horário local) a votação do Senado sobre a Lei da Estabilidade e a reforma eleitoral italiana - que deram vitória ao primeiro-ministro, Matteo Renzi. Por 162 votos a favor e 37 contra, as emendas apresentadas pelo premier à Lei de Estabilidade foram aprovadas, não sem os protestos da oposição. Segundo os representantes do Movimento 5 Estrelas (M5S), o texto está cheio de erros e problemas e eles pediram que a medida seja reenviada ao Senado. Já o Forza Italia (FI) abandonou o local de votação por dizer que "essa é uma das piores páginas da política italiana". Porém, alguns senadores do partido de Silvio Berlusconi voltaram à sessão para votar contra a medida.
O próprio vice-ministro de Economia, Enrico Morando, reconheceu que há erros no texto, "mas que o governo pede desculpas pelas falhas na avaliação técnica, que aconteceram para deixar o texto mais compreensível". Porém, imprecisões à parte, a medida agora volta para a Câmara dos Deputados para dar seguimento às ações.
Renzi comemorou a decisão dos parlamentares escrevendo em seu Twitter que "os senadores deram uma lição de política aos obstrucionistas". Isso porque as duas leis chegaram a ter mais de 10 mil emendas apresentadas pela oposição para travar a votação.