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Hamas teria aceitado cessar-fogo proposto por Kerry

Pausa nos ataque seria de uma semana a partir de amanhã

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Fontes palestinas declararam ao jornal árabe Al-Hayat, nesta sexta-feira (25), que o Hamas teria aceitado o cessar-fogo proposto pelo secretário de Estado dos Estados Unidos, John Kerry. A única exigência do grupo é de que haja garantias de que os presos por israelenses sejam libertados. A pausa no confronto seria de uma semana, começando a partir de amanhã (26) até o domingo (03). Entre os pontos abordados por Kerry, e que preveem a participação ativa da Autoridade Nacional Palestina, há o fato em que o Exército de Israel não deixará completamente a Faixa de Gaza. E, durante a semana de cessar-fogo, as negociações pela paz serão retomadas no Cairo, Egito, com a presença de Kerry, do secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e representantes da União Europeia.    

A proposta atende os pedidos dos dois lados: para os israelenses, o fim dos ataques com mísseis e a existência dos túneis por onde os militantes do Hamas passam. Para os palestinos, o fim do bloqueio por parte de Israel e a reconstrução imediata dos danos causados pelo bombardeamento israelense.    

 UE pede investigação sobre ataque A porta-voz da Alta Representante para a Política Externa da União Europeia, Catherine Ashton, declarou hoje que a "União Europeia fez um apelo para uma investigação rápida sobre o ataque a uma escola da ONU, que provocou a morte de 16 pessoas e deixou 200 feridos". A representante ainda fez um "apelo a todas as partes para um cessar-fogo imediato".    

 O Exército israelense atacou ontem (24) uma escola da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos (UNRWA) em Beit Hanoun, no norte de Gaza. O bombardeio causou a morte de um funcionário da ONU, assim como matou uma mulher e uma criança.    

 Porta-voz de Israel rebate, novamente, o Brasil Em entrevista ao Jornal Nacional, da Rede Globo, oporta-voz do Ministério das Relações Exteriores de Israel, Yigal Palmor, ironizou a resposta brasileira de que os israelenses usam uma força "desproporcional" contra Gaza.    

"A resposta de Israel é perfeitamente proporcional de acordo com a lei internacional. Isso não é futebol. No futebol, quando um jogo termina em empate, você acha proporcional e quando é 7 a 1 é desproporcional. Lamento dizer, mas não é assim na vida real e sob a lei internacional", disse Palmor. (ANSA)