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Rússia acusa caça ucraniano de voar perto de avião

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 A Rússia negou nesta segunda-feira (21) o lançamento de um míssil próximo à rota do vôo MH17, da Malaysia Airlines, e acusou um caça ucraniano de sobrevoar próximo ao avião, que caiu na última quinta-feira (17), matando 298 pessoas. Os satélites russos teriam detectado um caça ucraniano modelo SU-25 que voava em direção ao Boeing 777 da Malaysia Airlines. Além disso, no momento do desastre, uma bateria de mísseis ucranianos Buk foi disparada em direção a Donetsk, região controlada por rebeldes.

    A declaração foi dada pelo Ministério russo da Defesa, afirmando também que não concedeu nenhum míssil do tipo Buk aos rebeldes separatistas ucranianos. "Não fornecemos aos insurgentes nenhum sistema de míssil Buk ou outro material militar", disse o general Andrei Kargapolov. O governo da Ucrânia e os Estados Unidos afirmam desde a semana passada que o avião foi abatido por um míssil, possivelmente dado pela Rússia a rebeldes separatistas. Em um pronunciamento oficial, o presidente norte-americano, Barack Obama, chegou a garantir que possui evidências suficientes de que o míssil pertencia aos rebeldes. Em resposta, Moscou também disse hoje que, no momento do acidente, satélites dos EUA sobrevoavam a região. Por isso, o governo russo pediu para Washington compartilhar as eventuais imagens, publicou a agência Interfax. (ANSA)