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ONU exige fim imediato dos ataques na Faixa de Gaza

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O Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU) expressou nesta segunda-feira (21) sua preocupação diante do crescente número de mortos no conflito na Faixa de Gaza e reafirmou seu apelo pelo fim imediato da violência.

    Em uma declaração lida pelo presidente do Conselho e Segurança, o embaixador de Ruanda Eugene-Richard Gasana, depois de duas horas de consultas a portas fechadas, os 15 países membros pedem um "retorno ao acordo de cessar-fogo de novembro de 2012" entre Israel e o Hamas.

    O Conselho da ONU pede também "o respeito do direito internacional humanitário, incluindo a proteção dos civis" e destaca a "necessidade de melhorar a situação humanitária" na Faixa de Gaza.

    Mas o ministro israelense da Defesa, Moshé Yaalon, disse que a "operação continuará até que não seja retomada a calma" no sul do país e não excluiu a convocação de mais reservistas "se for necessário".

    Yaalon disse que até o momento foram atingidos mais de 2,7 mil alvos na Faixa de Gaza. Mais de 500 palestinos já morreram no conflito em Gaza. O número de mortos aumentou depois do massacre de Sajaya. Aos 120 palestinos mortos se somaram 16 corpos, resultado de um conflito em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza.

    Os números foram informados pelos serviços de segurança locais, O número total de mortos na região é de 508 com 3.150 feridos desde o começo do conflito.

    O número de israelenses mortos nos conflitos até o momento e de 13 pessoas. Por sua vez, o governo de Israel desmente o sequestro de um soldado por parte do Hamas.

    Ainda hoje foram registradas quatro fortes explosões em Tel Aviv, provavelmente devido a intercepção dos mísseis contra Gaza por parte do sistema de defesa aérea israelense Iron Dome.

Egito

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, é aguardado nesta segunda-feira no Cairo onde terá encontros para discutir o conflito na Faixa de Gaza, informou a porta-voz do departamento de Estado, Jennifer Psaki.

    A porta-voz destacou que os Estados Unidos (EUA) estão preocupados com um aumento do conflito com a perda de vidas inocentes. "Acreditamos que deva haver um cessar-fogo o quanto antes que retome o acordo de novembro de 2012", destacou Psaki.

    Derek Chollet, assistente de Kerry já chegou no Cairo liderando "uma importante delegação" para uma visita de três dias no Egito com o objetivo de "analisar os últimos acontecimentos na região".

    As questões que serão analisadas pela delegação são as situações em Gaza, Líbia, Iraque, Síria, Sinai e cooperação bilateral na luta contra o terrorismo.(ANSA)