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Hoje é comemorado 1° Mandela Day desde a morte do líder

O Prêmio Nobel da Paz faleceu em dezembro, aos 95 anos

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 Hoje é comemorado o primeiro Mandela Day desde a morte do ex-presidente e Prêmio Nobel da Paz Nelson Mandela em dezembro do ano passado, aos 95 anos.    

A data, que é comemorada no dia de seu aniversário, foi estabelecida pelas Nações Unidas (ONU) em 2009 para homenagear o líder sul-africano e inspirar as pessoas a fazer o bem.   

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que "no ano passado, o mundo perdeu um de seus maiores líderes quando Nelson Mandela faleceu", "nós lembramos seu legado, especialmente em seu aniversário, 18 de julho".    

"Sua extraordinária compaixão após 27 anos mostrou que os direitos humanos e igualdades são mais fortes que a discriminação e o ódio", acrescentou.    Ban destacou que o Apartheid se foi, mas o planeta ainda enfrenta problemas terríveis, como pobreza, discriminação, mudanças climáticas, conflitos, entre outros.    

"O Nelson Mandela Day é um chamado à ação. Cada um de nós pode celebrar este dia ajudando a resolver problemas reais em nossa comunidade. Juntos, podemos dar um grande significado a nossa celebração, criando o caminho para um futuro melhor", concluiu.    A Fundação Nelson Mandela declarou, em comunicado, que "nossa mensagem tem que ser essa: o Senhor Mandela se foi, mas seu legado continua vivo; Ele se foi, mas o trabalho que ele começou terá continuidade".    

Ainda de acordo com a fundação, o Mandela Day não diz respeito a gestos simbólicos. "Não diz respeito a 'um dia de generosidade e depois voltar a rotina normal'", mas é uma "campanha para construir uma cultura de ajuda. Para encorajar as pessoas a tomar responsabilidade de fazer o mundo um lugar melhor para todos".    Nelson Rolihlahla Mandela, também conhecido como Madiba, nasceu em 18 de julho de 1918, na cidade de Mvezo, na África do Sul.    

Líder da luta contra a segregação racial na África do Sul, ele passou quase 30 anos na cadeia. Ele foi solto somente em 11 de fevereiro de 1990, em razão da pressão dentro e fora do país. O então presidente da África do Sul, Frederik Willem de Klerk, com que dividiu o Prêmio Nobel da Paz anos mais tarde, intercedeu por sua soltura.    

Em 1994 ele assumiu como primeiro presidente negro do país, cargo que ocupou até 1999, período durante o qual comandou a transição política da nação.    

Após passar vários meses hospitalizado por conta de uma infecção pulmonar reincidente em 2013, ele faleceu aos 95 anos.