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EUA: estado do Tennessee volta a adotar cadeira elétrica 

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O estado norte-americano do Wyoming tem considerado voltar a adotar o pelotão de fuzilamento como aplicação da pena capital, e o governador do Tennessee assinou uma lei que reintroduz a cadeira elétrica.

O motivo dessas medidas é a escassez de injeções letais e as batalhas legais que dizem respeito a sua compra e ao seu uso por jurisdições que impõem a pena de morte. A informação é do jornal The Guardian.

Os legisladores de Wyoming já começaram a rascunhar uma lei que eles planejam apresentar na próxima sessão legislativa do estado e que prevê a reintrodução das execuções realizadas por armas de fogo. A medida foi solicitada, de acordo com os membros votantes, depois que um fornecedor de drogas para injeções letais passou a boicotar as execuções.

Na última quinta-feira, 22, o governador do Tennessee, Bill Haslam, aprovou o uso da cadeira elétrica em casos em que drogas para a injeção letal não possam ser adquiridas.

Utah também está considerando o retorno do pelotão de fuzilamento, que havia sido abolido para todas as penas de morte julgadas após 2004, e estados como o Missouri tem debatido o retorno da câmera de gás.

O Missouri enfrenta na justiça o jornal The Guardian, a agência de notícias Associated Press e outros três jornais locais por se recusar a revelar como tem obtido as drogas usadas nas injeções letais, o que na concepção das publicações, é uma violação do direito público de saber como o Governo atua em seu nome.

Em 29 de abril, o detento Clayton Lockett morreu após uma longa agonia que provocou o reinício do debate entre partidários e opositores da pena capital, além de ter recebido muitas críticas, inclusive da Casa Branca.

Lockett morreu 43 minutos depois de ter recebido a injeção letal, produzida com fármacos que nunca haviam sido testados. Habitualmente os condenados morrem 10 minutos depois da aplicação da injeção.