ASSINE
search button

Daily Beast: símbolo X das empresas de Eike Batista virá pó

Compartilhar

Eike Batista era o oitavo homem mais rico do mundo, o garoto-propaganda para o novo Brasil, chamava atenção pelo nível de riqueza, até que estourou a bolha envolvendo o seu petróleo e gás. A afirmação está na matéria publicada pelo portal do americano The Daily Beast, neste fim de semana. A reportagem foi assinada por Mac Margolis e comenta a ascensão e queda do império do ex-megaempresário Eike Batista. 

Margolis comenta uma entrevista que Eike concedeu à uma revista de celebridades brasileira, há dois anos, quando ele comenta que "sabia onde queria estar", se referindo a sua posição social e posição no ranking dos homens mais ricos do planeta. Segundo a reportagem, o pai de Eike, Eliezer Batista, um lendário executivo da mineração no país, ficou revoltado quando soube que seu filho havia comprado uma "mina de ouro na Amazônia". "Eu vou dar-lhe o diploma de um idiota", reproduziu Margolis a frase de Eliezer Batista. Segundo o jornal, Eike e seu pai não se falam há uns 10 anos, mas o Batista filho recuou. 

O texto destaca que, com seu ego à prova de bala e o sorriso na camera-ready, Batista aproveitou suas participações na Amazon e dinheiro em caixa para alavancar empreendimentos cada vez maiores. Em pouco tempo, ele era o alto investidor emergente da nação brasileira, mudando a imagem "de playboy mimado" para se tornar o oitavo homem mais rico do mundo, cortejado por investidores e políticos. Todos os grandes grupos queriam a participação de Eike Batista. "Sua emergente mineração e conglomerado de energia dispararam para o topo do mercado de ações de São Paulo. Cordial, com um ar de superioridade tropical, Batista não era apenas um brasileiro, mas um emblema do próprio Brasil. Cerca de dois milhões de pessoas seguiram Eike pelo seu Twitter", comenta o texto.

Segundo a publicação, a queda de Batista foi algo "tão espetacular". Citando o declínio do império de Eike na Bolsa de Valores de São Paulo e no mercado internacional, a matéria afirma que a letra X que imprime uma marca registrada nas empresas de Batista e foram considerada símbolo da multiplicação de riqueza nacional, se transformou em pó.