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União Europeia quer solução negociada para acabar com crise na Síria

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A alta representante para os Negócios Estrangeiros da União Europeia (equivalente a ministra das Relações Exteriores), Catherine Ashton, disse hoje (6) que a comunidade internacional deve reagir imediatamente à crise que atinge a Síria há mais de dois anos, evitando a ação armada. Ashton acrescentou que é fundamental acabar com as mortes em série que ocorrem no país. A estimativa é que mais de 100 mil pessoas, inclusive crianças e adolescentes, morreram desde março de 2011.

Ashton recomendou que o ideal é buscar um acordo “pela via da diplomacia e política” para o fim do impasse. A reação dela ocorre no momento em que os Estados Unidos tentam obter apoio da comunidade internacional para promover a intervenção militar na Síria. "É preciso travar essa matança horrível", disse ela.

A alta representante coordena hoje uma reunião com os chanceleres da União Europeia (que engloba 28 países), em Vilnius, capital da Lituânia. A reunião só termina amanhã (7). Ashton reconheceu que sua recomendação de todos “se sentarem à mesa” em busca de um acordo não é fácil.

"A questão da Síria vai ser destaque no debate que teremos hoje, vamos certamente poder refletir sobre algumas das ideias que surgirem durante a reunião do G20 [grupo que reúne as 20 maiores economias mundiais, cuja cúpula ocorre na Rússia]”, disse Ashton. Por enquanto, entre os europeus, apenas a França e o Reino Unidos manifestaram apoio aos Estados Unidos na intervenção militar.