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Militares dão golpe no Egito, diz Irmandade Muçulmana

Partido do presidente diz que Mursi está em prisão domiciliar

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O presidente do Egito, Mohamed Mursi, teria sido detido em regime de prisão domiciliar por militares na sede da Guarda Republicana do Cairo. O anúncio foi feito pela TV independente Haiat. 

A informação, que não foi confirmada oficialmente, foi negada pelo porta-voz do chefe de Estado ao jornal norte-americano ABC News.    

A notícia, no entanto, gerou comoção e diversas pessoas reunidas na praça Tahrir, no Cairo, comemoram a suposta prisão.

O porta-voz da Irmandade Muçulmana, Gehad El-Haddad, informou que os militares estão dando um golpe de Estado no Egito. "Está em curso um verdadeiro golpe militar no Egito. Os carros armados estão se movendo pelas ruas", publicou via Twitter o porta-voz, com a hashtag #SaveEgypt.

O presidente egípcio foi proibido de sair do país, disseram fontes de segurança do aeroporto do Cairo. A proibição foi entendida a outros membros da Irmandade Muçulmana, sua legenda política.